quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009


Hoje era o tal dia em que te diria coisas bonitas. Mas esta é uma tarefa difícil… não me parece que consiga dizer-te algo muito mais bonito do que “és o meu boizão preferido” ou que te posso oferecer pensos higiénicos como prenda de anos.

E é isto.

És única.

É bom não ter de te repetir todos os dias que te adoro. É bom não ter de te encher o telemóvel com mensagens paneleiras. É bom sentir-te tão perto, mesmo sabendo que as circunstâncias podiam ter feito com que agora estivéssemos tão longe.

Gosto de te ligar quando me apetece e de falar sobre tudo e sobre nada. Gosto de te fazer sorrir e, sobretudo, de te borratar (para sempreS). Gosto dos momentos só nossos. Das fotografias. Dos vídeos. Dos almoços e das massas. Gosto de partilhar as pequenas coisas e de te segredar o mais fundo de mim. Gosto de te ouvir, de te ler o olhar, de avaliar o teu tom de voz. Gosto das conversas às escuras (sobretudo se já estiveres com sono). Gosto das confidências.

E gosto da insanidade mental. Sempre. Gosto de dizer muita merda. Do barulho do autoclismo. Das músicas estúpidas. Da parvoíce. Gosto de ir comentar o teu hi5 e de dizer mal das tuas fotos. E de ter um blogue contigo e de só fazeres 1/5 dos posts.

E assim… gosto da confiança. Da partilha. Da sinceridade. Da frontalidade. Da cumplicidade.

Acho que com isto tudo o que quero mesmo dizer é que gosto de ti. Gosto de ti assim, como és. Mesmo quando ligas a segunda.

E é isto.

Somos únicas.

 

Parabéns meu bovino.

Adoro-te.


A.H.


domingo, 22 de fevereiro de 2009


Your happiness is my hapiness.
C.I.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

"Não há época de exames tão longa...

... que não termine"

by: meu boi :D

C.I.


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

"Não sei que efeito subtil de luz, ou ruído vago, ou memória de perfume ou música, tangida por não sei que influência externa, me trouxe de repente, em pleno ir pela rua, estas divagações que registo sem pressa, ao sentar-me no café, distraidamente. Não sei onde ia conduzir os pensamentos, ou onde preferiria conduzi-los. O dia é de um leve nevoeiro húmido e quente, triste sem ameaças, monótono sem razão. Dói-me qualquer sentimento que desconheço; falta-me qualquer argumento não sei sobre quê; não tenho vontade nos nervos. Estou triste abaixo da consciência. E escrevo estas linhas, realmente mal-notadas, não para dizer isto, nem para dizer qualquer coisa, mas para dar um trabalho à minha desatenção. Vou enchendo lentamente, a traços moles de lápis rombo - que não tenho sentimentalidade para aparar -, o papel branco de embrulho de sanduíches, que me forneceram no café, porque eu não precisava de melhor e qualquer servia, desde que fosse branco. E dou-me por satisfeito. Reclino-me. A tarde cai monótona e sem chuva, num tom de luz desalentado e incerto... E deixo de escrever porque deixo de escrever."

in O Livro do Desassossego


A.H.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Dança comigo ao som da vida.

C.I.
"Não dances tão longe, que eu já te vi..."

A.H.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Preciso de uma viagem...

... ao interior de mim.

- Dois bilhetes, por favor. Só de ida.

A.H.